cantora, do extinto grupo Trem da Alegria, prepara o 17º disco e não gostaria de ver o filho iniciando carreira artística precocemente como ela.
A cantora, que chegou a vender mais de 1 milhão de cópias de discos com o Trem da Alegria, prepara seu 17º CD.
Patrícia diz que perdeu parte da infância por causa do
Trem da Alegria: 'Fiz três anos de terapia'
Trem da Alegria: 'Fiz três anos de terapia'
“Minha relação com o 'dar certo' é outra. Já fiz muito sucesso. Hoje quero gostar do que faço”, afirma Patrícia Marx. A cantora de 37 anos fala com a autoridade de quem já vendeu mais de 1 milhão de cópias de um único disco, o “Trem da Alegria”, de 1986, da banda homônima.
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Sim, a personagem desta reportagem é a Patrícia Marx que, na companhia de Luciano Nassyn e Juninho Bill, foi responsável por sucessos como “Uni, Duni, Tê”, “Fera Neném” e “He Man”. Mas hoje os caminhos da cantora passam longe de um som pop comercial. O que não significa que estivesse absolutamente parada. Ela está às voltas com a preparação daquele que será o seu 17º disco. O último, “Patrícia Marx & Bruno E.”, saiu em 2010.
Desde que deixou o grupo infanto-juvenil, em 1987, ela vem experimentando sonoridades diferentes. Começou pelo pop fácil de hits como "Festa do Amor" e "Certo ou Errado", de seus primeiros tempos como cantora solo, e passou por regravações de clássicos da MPB, pitadas de samba-jazz, soul, música eletrônica e até de folk. "Consegui ir apresentando estilos musicais diferentes para o meu público", diz a artista, que, nesse meio tempo, fez muitas turnês fora do Brasil, principalmente pela Europa e pelo Japão.
Desde que deixou o grupo infanto-juvenil, em 1987, ela vem experimentando sonoridades diferentes. Começou pelo pop fácil de hits como "Festa do Amor" e "Certo ou Errado", de seus primeiros tempos como cantora solo, e passou por regravações de clássicos da MPB, pitadas de samba-jazz, soul, música eletrônica e até de folk. "Consegui ir apresentando estilos musicais diferentes para o meu público", diz a artista, que, nesse meio tempo, fez muitas turnês fora do Brasil, principalmente pela Europa e pelo Japão.
Patrícia Marx e o filho, Arthur, de 12 anos: menino já pediu para seguir carreira artística, mas a cantora acha que ainda não é a hora. 'Acho melhor esperar, viver a vida de criança', diz ela (Foto: Iwi Onodera/EGO)
CD terá versão de sucesso de Michael Jackson
Do novo trabalho, a artista já tem em mãos sete faixas prontas, em parceria com o cantor e produtor Filiph Neo e o baterista Sorry Drummer. O tom do repertório é uma mistura de soul e R&B, o nu soul. A oitava é uma versão para a música “Rock With You”, de Michael Jackson.
Patrícia toca o projeto sem o respaldo de uma grande gravadora. As canções estão sendo gravadas no estúdio da casa em que mora com o marido, o produtor musical Bruno E., e o filho deles, Arthur, 12 anos, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo. A ideia é que o CD seja lançado no primeiro semestre de 2012.
Arthur, que se parece muito fisicamente com a mãe, acompanhou Patrícia na entrevista que a artista deu ao EGO. Segundo a cantora, ele já pediu para fazer comerciais de TV e, este ano, deve começar a ter aulas de piano, instrumento que ela toca. Mas a artista, que começou a cantar aos seis anos no programa do Chacrinha, não é entusiasta de uma carreira artística precoce para o filho. “Acho melhor esperar, viver a vida de criança. Mas se perceber um desejo muito forte, vou ajudá-lo”.
Questionada sobre a razão do cuidado, Patrícia reconhece que deixou de aproveitar muitas coisas da infância por ter se lançado cedo no show business. “Não podia ir aos passeios da escola nem dormir na casa de amigos. Minha mãe tinha medo de que acontecesse algo, medo de sequestro. Me tornei uma pessoa fechada. Fiz três anos de terapia para resolver essas questões.”
Patrícia toca o projeto sem o respaldo de uma grande gravadora. As canções estão sendo gravadas no estúdio da casa em que mora com o marido, o produtor musical Bruno E., e o filho deles, Arthur, 12 anos, em Cotia, na região metropolitana de São Paulo. A ideia é que o CD seja lançado no primeiro semestre de 2012.
Arthur, que se parece muito fisicamente com a mãe, acompanhou Patrícia na entrevista que a artista deu ao EGO. Segundo a cantora, ele já pediu para fazer comerciais de TV e, este ano, deve começar a ter aulas de piano, instrumento que ela toca. Mas a artista, que começou a cantar aos seis anos no programa do Chacrinha, não é entusiasta de uma carreira artística precoce para o filho. “Acho melhor esperar, viver a vida de criança. Mas se perceber um desejo muito forte, vou ajudá-lo”.
Questionada sobre a razão do cuidado, Patrícia reconhece que deixou de aproveitar muitas coisas da infância por ter se lançado cedo no show business. “Não podia ir aos passeios da escola nem dormir na casa de amigos. Minha mãe tinha medo de que acontecesse algo, medo de sequestro. Me tornei uma pessoa fechada. Fiz três anos de terapia para resolver essas questões.”
Defensora dos animais
Hoje o ritmo da vida e da carreira é outro. Em maio, a família trocou o apartamento em que vivia no bairro de Perdizes, na Zona Oeste da capital paulista, pela casa em Cotia. E lá vivem na companhia de um cão e de um gato vira-latas, que temporariamente ganharam a companhia de mais dois cachorros. Um deles recolhido gravemente ferido depois de ser atropelado.
A cantora, que confessa ter o hábito de andar com ração no carro para distribuir aos cães de rua, conseguiu um veterinário para cuidar do animal e agora dá suporte para que ele se recupere antes de tentar achar uma família adotiva. “Levei para casa o que estava machucado e um que parecia ser o companheiro dele. Mas, infelizmente, não dá para ficar com os dois.”
Patrícia se assume ativista quando se trata de animais, embora não esteja vinculada formalmente a nenhuma associação. A cantora revela que aprendeu a compaixão pelos animais com o budismo, religião que descobriu quando estava grávida de Arthur.
O budismo, segundo a artista, também a fez compreender alguns momentos difíceis pelos quais passou. “Tive fases de falta de trabalho. A religião me deu paciência para esperar o momento certo.”
Resultado disso, segundo Patrícia, é que ela se concentra em apresentar coisas novas ao público, sem se prender a fazer sucesso ou não. “Hoje não tenho expectativa nenhuma. E com isso o trabalho fica mais leve. Consigo produzir mais.”
A cantora, que confessa ter o hábito de andar com ração no carro para distribuir aos cães de rua, conseguiu um veterinário para cuidar do animal e agora dá suporte para que ele se recupere antes de tentar achar uma família adotiva. “Levei para casa o que estava machucado e um que parecia ser o companheiro dele. Mas, infelizmente, não dá para ficar com os dois.”
Patrícia se assume ativista quando se trata de animais, embora não esteja vinculada formalmente a nenhuma associação. A cantora revela que aprendeu a compaixão pelos animais com o budismo, religião que descobriu quando estava grávida de Arthur.
O budismo, segundo a artista, também a fez compreender alguns momentos difíceis pelos quais passou. “Tive fases de falta de trabalho. A religião me deu paciência para esperar o momento certo.”
Resultado disso, segundo Patrícia, é que ela se concentra em apresentar coisas novas ao público, sem se prender a fazer sucesso ou não. “Hoje não tenho expectativa nenhuma. E com isso o trabalho fica mais leve. Consigo produzir mais.”
Patrícia segue o budismo: 'Tive fases de falta de trabalho. A religião me deu paciência para esperar o momento certo'
Fonte:ego.globo.com
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